- A equipe formada pelas alunas Letícia Candido, Lais Marques e Aline Quartarolli realizaram a entrevista no dia 12/05 com a senhora Maria Inês de 54 anos nascida na cidade de Nova Olímpia-PR.
Ma.Inês-Eu gostava muito de ir à cachoeira, perto do meu sítio, pois lá, meus amigos e eu, brincávamos de quem chegava primeiro nadando até um tronco caído lá perto, um dia, quando estávamos brincando, meu amigo bateu a cabeça e desmaiou, foi muito traumático, depois disso fiquei um bom tempo sem ir à cachoeira
L.L.A - E a escola, como era?
Ma.Inês- Era muito boa, apesar de eu só ter cursado até a 5ª série, pois, tive que ajudar meu pai na roça, os professores ensinavam bem e os alunos tinham vontade de aprender.
L.L.A -Poderia nos citar uma travessura de infância?
Ma.Inês- Lá no sítio tinham várias lendas, meus irmãos e eu morríamos de medo, principalmente da lenda do Saci.Então, nós sempre tentávamos pegá-lo com uma peneira e colocá-lo na garrafa, mas nunca deu certo.
L.L.A - Do que a senhora sente saudades?
Ma.Inês-Sinto saudades do ar puro do meu sítio e do medo que sentia nas noites chuvosas passadas embaixo da mesa, porque o granizo que caía atingia o telhado
L.L.A - Um conselho aos jovens de hoje
Ma.Inês-Que não tenham vergonha de ser criança, de brincar e se sujar.E nunca tenham medo de errar, pois é errando que se aprende!
- As amigas Drielle Lima e Diana Rocha bateram um papo com o senhor Roque Cardoso de 67 nos, nascido em Londrina-PR
RC-Foi quando os meus irmãos casaram e eu tive que ser o chefe da família com 16 anos de idade, as pessoas ficavam admiradas com a minha responsabilidade naquela época
D.D -Como era a escola naquela época?
RC-Era muito difícil, tínhamos que andar vários quilômetros para chegar, às vezes a pé ou a cavalo, e por mudar várias vezes de casa(por causa da safra)perdíamos o ano.
D.D - Uma travessura de infância
RC-Quebrava a perna do frango para nossa mãe preparar para comermos, por eles terem a perna quebrada não dava para vender.
D.D - Do que o senhor sente saudades?
RC-Dos meus pais(quando ainda era criança, por eu ser o filho caçula, era muito paparicado)meu pai viveu até 107 anos, e dos meus irmãos.
D.D - Que conselho o senhor daria aos jovens de hoje
RC-Hoje eu falo para os jovens estudarem e obedecerem aos seus pais e darem mais valor para eles, ir à igreja porque se com Deus está difícil, imagine sem Ele, aí fica cada vez pior.
ficou muito legau rsrs comtinue assim ^^
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